Os fatos são contundentes. O povo tomou conta de Holmes. Chegou a crer na sua existencia. Nenhum personagem de ficção tem no mundo mais vasta bibliografia, com toda uma gama de estudos, dos mais ingênuos aos mais eruditos; ninguém, fictício ou real, foi alvo de tantas representações teatrais, cinematográficas, em histórias em quadrinhos, em palavras cruzadas, em seriados de TV; ninguém multiplicou um genêro (Literatura Policial) em proporções de tiragens tão astronômicas. Os "Holmistas" existiram desde a primeira hora; e continuam surgindo no fluir das gerações. Holmes não tem leitores, tem devotos.